front running

A prática conhecida como "front running" é uma situação em que um corretor de ações usa informações privilegiadas para lucrar com uma transação futura realizada por seus próprios clientes. Isso é visto como antiético e muitas vezes é considerado ilegal em vários países, incluindo o Brasil. Os corretores que praticam "front running" geralmente têm acesso a informações privilegiadas de várias fontes, incluindo emissores de ações, gestores de portfólio ou investidores institucionais com quem mantêm relações próximas. Eles usam essas informações para comprar ou vender ações antes de seus clientes, com a expectativa de que o preço das ações mude na direção esperada depois que a transação do cliente for concluída. Embora o "front running" seja uma prática altamente controversa, as leis que o proíbem são frequentemente difíceis de aplicar. Os corretores de ações têm muito conhecimento e habilidades para esconder seus atos dos reguladores do mercado de ações, dificultando a comprovação da prática. Dito isto, os reguladores estão tomando medidas para lidar com o "front running" ilegal. O aprimoramento da regulamentação e a aplicação mais rigorosa das leis existentes são maneiras pelas quais os governos podem reduzir o impacto desse tipo de atividade prejudicial. Em última análise, a chave para eliminar o "front running" é a educação do público em geral sobre seus efeitos negativos no mercado de ações.