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A atual guerra em Israel tem como motivo principal a disputa pelo controle de Jerusalém e pela ocupação de territórios palestinos. Desde o final do mês de abril, tensões têm se intensificado na região após a decisão de tribunais israelenses de expulsar famílias palestinas do bairro Sheikh Jarrah, em Jerusalém Oriental, local de grande importância simbólica e religiosa para judeus e muçulmanos. Essa situação gerou uma série de confrontos entre palestinos e policiais israelenses, que culminaram no lançamento de foguetes por grupos militantes palestinos a partir da Faixa de Gaza em direção a cidades israelenses, resultando em uma forte retaliação por parte das Forças de Defesa de Israel. A questão de Jerusalém Oriental é um dos principais fatores responsáveis pelo atual conflito. A cidade foi anexada por Israel em 1967, mas a comunidade internacional não reconhece essa anexação. Além disso, os palestinos reivindicam Jerusalém Oriental como a capital de seu futuro Estado. No entanto, os judeus veem Jerusalém como sua capital eterna e indivisível, o que gera uma forte tensão e disputa. Outros problemas também contribuem para a escalada do conflito, incluindo a situação econômica precária dos palestinos, o bloqueio de Gaza e a prisão de líderes políticos palestinos por Israel. No entanto, a raiz do problema é a disputa por territórios e o não reconhecimento dos direitos dos palestinos à sua terra. A situação atual é muito preocupante e exige uma solução pacífica e duradoura. A comunidade internacional deve tomar medidas para ajudar a estabilizar a situação, incluindo a pressão sobre Israel para que pare de expulsar famílias palestinas e promova a convivência harmoniosa entre as duas comunidades na área. É necessário que sejam encontradas soluções para a questão de Jerusalém e o direito dos palestinos à sua terra e um Estado próprio. Somente assim será possível garantir a paz e a justiça na região.